O Brasil cada vez mais pesado!

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A obesidade é um problema de saúde pública que atinge o mundo todo e segundo um novo relatório divulgado pela ONU, o México lidera o ranking de obesos com um índice de 32,8%, ultrapassando os Estados Unidos que vem em segundo lugar com 31,8%. Esses dados são explicados pelo alto consumo de fast food e alimentos industrializados que antes eram consumidos em ocasiões especiais.

Mesmo que o Brasil não tenha entrado no ranking de países mais gordos do mundo, é possível identificar um crescimento expressivo nos maus hábitos alimentares dos brasileiros. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde aponta que a obesidade no país voltou a crescer drasticamente, alcançando um aumento de 67,8% entre 2006 e 2018. Não diferente de outros países, esse crescimento é sentido pelo alto teor de gordura e açúcar e a falta de atividades físicas. 

Por se tratar de uma doença crônica esse excesso de gordura corporal pode impossibilitar o paciente de se locomover, é passível de futuras contaminações e ainda desencadeia uma série de doenças que podem ser consideradas fatais como câncer, hipertensão, colesterol alto, infarto, asma, infecções de pele, distúrbios do sono e até a depressão. 

Embora existam muitos tratamentos como a cirurgia bariátrica que auxiliam na perda de peso e alguns farmacológicos, 

Ainda de acordo com a ONU, as projeções para 2025 indicam que cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso, e mais de 700 milhões, obesos. Para ambos os casos de sobrepeso e obesidade, as crianças atingiriam a margem de 75 milhões. Esse cenário está diretamente ligado as condições socioeconômicas de cada indivíduo e o estilo de vida moderna, com consumo excessivo de produtos hipercalóricos.

Uma alternativa para reverter este quadro é trabalhar os estigmas que atrapalham o tratamento no controle de peso. É o que revela outro estudo que identificou que quando profissionais da saúde atentam-se a trabalhar a autoestima, incentivando a pessoa a um estilo de vida saudável, o esforço em emagrecer aumenta em até 81%.

Essa mudança significativa auxilia na construção de um estilo de vida mais saudável, através de bons hábitos alimentares com a introdução de frutas e hortaliças e da prática de alguma atividade física no tempo livre. Somente assim será possível promover a saúde e prevenção de doenças específicas, essencial para a diminuição dos índices da obesidade.     

Gibson Coltrane

Gibson Coltrane

Jornalista desde 2012 e especializado em jornalismo de moda pela FAAP. Atuou nas áreas de moda, beleza, estética e turismo. Dirigiu a redação de uma revista gastronômica, além de já ter assinado as reportagens para um jornal voluntariamente.
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