A relação entre a obesidade e câncer de mama é um dos temas mais buscados no Google. Apesar de ainda ser um tema controverso, diversos estudos publicados comprovam que pessoas obesas tendem a apresentar alguns cânceres com mais frequência, inclusive o de mama, o que qualifica a obesidade como um fator de risco para a doença e não uma característica determinante para que o câncer ocorra.
Isso porque o excesso de peso causa uma inflamação crônica no corpo que atua em nível celular, pois o sistema imune se prepara para conter o excesso de gordura. O problema é que esse mecanismo do sistema imunológico também pode atacar células saudáveis, contribuindo para um crescimento celular desordenado, ou seja, o câncer.
Especialistas ainda listam outros sete processos biológicos ligados ao peso que podem explicar a relação entre a obesidade e o câncer: desregulação da morte das células, aumento da secreção de substâncias pró-inflamatórias, aumento de vasos sanguíneos, excesso de gordura abdominal, mudança na microbiota intestinal, maior secreção de insulina, elevação dos níveis de hormônios sexuais.
As mulheres que ganham peso excessivo já na vida adulta e chegam obesas à menopausa têm risco de desenvolver a doença de 1,5 a 2 vezes maior. Uma análise crítica de oito estudos recentes mostrou que, para cada 8 quilos a mais nessa fase da vida, o risco de câncer de mama aumenta 18%.
Com a chegada da menopausa, os ovários param de fabricar hormônios sexuais, mas o organismo feminino encontra caminhos alternativos com a finalidade de obter o estrógeno necessário para manter funções como preservar a integridade das mucosas genitais e da massa óssea, por exemplo. O mais importante deles – chamado de aromatização – acontece justamente na intimidade do tecido gorduroso.
Na mulher obesa em menopausa, a aromatização ocorrida na gordura em excesso formará quantidades mais altas de estrógeno que estimulam a proliferação das glândulas mamárias, aumentando a probabilidade de surgirem células malignas resultantes de erros no processo de divisão celular.
Outubro é o mês de conscientização ao câncer de mama. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) no Brasil são registrados, em média, mais de 50 mil casos da doença todos os anos. O câncer de mama está ainda no topo do ranking entre outros tumores mais frequentes nas brasileiras e 80% dos casos surgem após os 50 anos.
Alguns dos sintomas da doença são o surgimento de um nódulo na mama, irregularidades na pele e inversão do mamilo. Uma das mais conhecidas formas de prevenção, o autoexame aumenta significativa a descoberta do câncer de mama. Vá para a frente do espelho e se toque, caso note algo diferente, procure o seu médico.
Manter em dia os exames de rotina (mamografia) também é muito importante para detectar a doença precocemente.
Agora que você já sabe que a relação entre a obesidade e o câncer de mama, invista em uma melhor qualidade de vida com hábitos saudáveis, como atividade física e uma alimentação balanceada. Cuide da sua saúde.
Torne-se uma estrategista e mude centenas de vidas de uma maneira rentável e eficiente
©2024 | Todos os direitos reservados