Muito se tem falado nos grupos de risco para a COVID-19. Pessoas portadoras de doenças respiratórias como asma, bronquite, hipertensão ou diabetes estão entre aquelas que mais correm o risco de contrair o vírus. Mas, o que se tem descoberto é que a obesidade pode ser fator de risco para o coronavírus.
Uma pesquisa realizada pelo National Health Service – NHS do Reino Unido, entre os dias 16 e 19 de março, mostrou que sete em cada dez pacientes graves com coronavírus no país estão obesos ou acima do peso. O levantamento, que foi liderado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Auditoria em Terapia Intensiva, apontou que 71,7% dos que estão nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) em virtude do vírus têm excesso de peso e destes, cerca de 40% estão abaixo dos 60 anos. Um cenário bem mais abrangente sobre o grupo de risco.
No Brasil, de acordo com os dados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) 55,7% da população está com excesso de peso e 19,8% são obesos. Destes números 84,2% é entre adultos com idade entre 25 e 34 anos. A preocupação não é apenas com a obesidade, mas também com todas as outras complicações de saúde que ela acarreta e que se intensificam com a contração do coronavírus.
“A obesidade é uma doença crônica que pode acarretar no surgimento de doenças renais, diabetes tipo II, apneia do sono, esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), hipertensão, problemas cardiovasculares e, inclusive, alguns tipos de câncer, reduzindo a qualidade e expectativa de vida”, explica a coordenadora das Nutri Coach Afine-se, Bianca Bayer. Todas estas doenças aumentam os riscos no quadro de COVID-19 mas, além disso, a obesidade por si só é uma doença inflamatória e, por isso, pode acarretar complicações em pessoas que são contaminadas pelo vírus.
Outro ponto é que as pessoas obesas geralmente possuem uma capacidade respiratória menor, o que significa que as expansabilidades do pulmão são menores e isso dificulta muitas vezes a recuperação.
A suscetibilidade à contração do coronavírus por pacientes obesos pode ser explicada também pelo desequilíbrio do corpo em um todo. Bianca Bayer diz que quando a matéria se encontra em desarmonia há a resistência à insulina e os hormônios que controlam a fome e a saciedade não trabalham como deveriam. Diante disso o sistema começa a produzir radicais livres e uma consequente inflamação corpórea. “Para que este equilíbrio seja restaurado, faz-se necessária uma quantidade grande de vitaminas, minerais e compostos antioxidantes, além claro da iminente perda de peso, que, por si só melhora o quadro inflamatório e reduz os riscos com a saúde”, explica Bianca.
Se a obesidade pode ser fator de risco para o coronavírus, a hora para reverter esse quadro e eliminar peso é agora. Mesmo neste período de isolamento social é possível começar uma transformação na qualidade de vida, através da construção de novos e saudáveis hábitos, que é fundamental para eliminar os quilos a mais.
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